Há muito, muito tempo atrás, no alto da montanha mais alta da China, havia um castelo enorme, onde vivia um rei com sua filha. Viviam os dois muito felizes.
O tempo foi passando e a princesinha foi crescendo. Era chegada a hora de escolher um noivo para casar com ela. O rei, com medo de ter que ficar vivendo sozinho ali naquele castelo enorme, impôs uma condição:
__Só casarei minha filha com o rapaz que conseguir encher a sala do trono do chão até o teto. Pode encher com qualquer coisa, desde que não sobre espaço algum!
A princesinha ficou radiante com a decisão do pai. Ela queria muito achar um rapaz que fosse bom e bonito e com quem pudesse casar. Mas, ao mesmo tempo, ficou bastante preocupada. A sala do trono era a maior sala do castelo. Nela havia o trono da princesa - coberto com a mais pura seda - e o trono do rei - revestido com o mais puro e precioso ouro já encontrado no reino. Nela havia quadros e mais quadros e uma enorme lareira que aquecia todo o espaço. Era muito difícil encher aquela sala com alguma coisa!!
A fila de jovens pretendentes era enorme!
O primeiro ganhou coragem e bateu na porta. TOC, TOC, TOC! Era um fazendeiro. Ele chamou seus empregados que carregaram sacos e mais sacos de terra para dentro da sala do trono. Mas não conseguiu encher nem 1/3 da sala! O fazendeiro fracassou.
Um dia depois, bateu na porta do castelo o segundo pretendente. TOC, TOC, TOC! Era um negociante de madeiras, que chamou os lenhadores que trabalhavam para ele e foram descarregando troncos e mais troncas da melhor madeira de lei. Mas não conseguiram encher nem o cantinho esquerdo da sala! O negociante de madeiras fracassou.
Dias depois, quem ganhou coragem para bater na porta do castelo foi um criador de ovelhas. TOC, TOC, TOC! Ele chamou todos os seus pastores, com todos os seus rebanhos e foi colocando, ovelhinha por ovelhinha dentro da sala. Mas também não conseguiu encher a sala do trono! O criador de ovelhas foi outro que fracassou.
Veio então o moleiro. Ele era dono de um enorme moinho que moía todos os grãozinhos de trigo do reino para transformar na mais pura farinha. Todos os seus empregados descarregaram uma quantidade bem grande de sacos de farinha, mas não conseguiram encher nem metade da sala do trono! O moleiro tinha fracassado como os outros.
O último pretendente era um banqueiro. O banqueiro mais rico de toda a China. Vinha com os bolsos cheios de dinheiro e com uma porção de sacos carregados com a maiores e mais valiosas moedas de ouro. Foi descarregando os sacos um a uma e as moedinhas douradas foram se espalhando e cobrindo todo o chão da sala... Isso mesmo! Só o chão da sala... Toda a riqueza do banqueiro não foi suficiente para encher mais que isso da enorme sala do trono! O banqueiro fracassou também!
Enquanto o rei esfregava as mãos de contentamento, feliz pela filha continuar morando com ele para sempre, a princesinha se debulhava em lágrimas. Ela gostava de seu pai, mas queria formar uma linda família, ter um marido bom e honesto e filhos queridos e bonitos.
Um dia, quado a menina princesa chorava na sacada do castelo, ela viu se aproximar um poeta. Era um jovem simples, vestido com roupas simples e carregando um pequeno baú. Ele olhava para a princesa com os olhos e o sorriso mais lindos do mundo. A princesa se apaixonou por ele. Ele se apaixonou pela princesa. E ela ficou triste, porque ninguém no mundo jamais conseguiria encher a sala do trono com qualquer coisa.
Mas o jovem poeta tentou. Bateu na porta do castelo: TOC, TOC, TOC! O rei atendeu feliz. Sabia que ninguém conseguiria cumprir o desafio e contente e feliz deixou o jovem poeta tentar.
O poeta esperou anoitecer. Abriu seu baú e tirou de dentro dele uma porção de velas que acendeu uma a uma. Então... o salão se encheu de luz, do chão até o teto. Sim, finalmente o salão estava cheio... cheio de LUZ!
Mas o poeta ainda fez mais. Declamou a poesia mais linda do mundo, que ele havia escrito para sua amada princesa... e o salão se encheu... se encheu da VOZ do poeta. Sim, com luz e voz o poeta conseguiu cumprir o desafio do rei.
E o rei teve que dar o braço a torcer: casou sua filha com o jovem e sensível poeta!
E, para terminar, toda a galerinha que ouviu a história participou de um sorteio superdiferente. Vocês acreditam que todos no sorteio ganharam livros?! Hehehehehehe... pois foi isso que aconteceu!
A fila de jovens pretendentes era enorme!
O primeiro ganhou coragem e bateu na porta. TOC, TOC, TOC! Era um fazendeiro. Ele chamou seus empregados que carregaram sacos e mais sacos de terra para dentro da sala do trono. Mas não conseguiu encher nem 1/3 da sala! O fazendeiro fracassou.
Um dia depois, bateu na porta do castelo o segundo pretendente. TOC, TOC, TOC! Era um negociante de madeiras, que chamou os lenhadores que trabalhavam para ele e foram descarregando troncos e mais troncas da melhor madeira de lei. Mas não conseguiram encher nem o cantinho esquerdo da sala! O negociante de madeiras fracassou.
Dias depois, quem ganhou coragem para bater na porta do castelo foi um criador de ovelhas. TOC, TOC, TOC! Ele chamou todos os seus pastores, com todos os seus rebanhos e foi colocando, ovelhinha por ovelhinha dentro da sala. Mas também não conseguiu encher a sala do trono! O criador de ovelhas foi outro que fracassou.
Veio então o moleiro. Ele era dono de um enorme moinho que moía todos os grãozinhos de trigo do reino para transformar na mais pura farinha. Todos os seus empregados descarregaram uma quantidade bem grande de sacos de farinha, mas não conseguiram encher nem metade da sala do trono! O moleiro tinha fracassado como os outros.
O último pretendente era um banqueiro. O banqueiro mais rico de toda a China. Vinha com os bolsos cheios de dinheiro e com uma porção de sacos carregados com a maiores e mais valiosas moedas de ouro. Foi descarregando os sacos um a uma e as moedinhas douradas foram se espalhando e cobrindo todo o chão da sala... Isso mesmo! Só o chão da sala... Toda a riqueza do banqueiro não foi suficiente para encher mais que isso da enorme sala do trono! O banqueiro fracassou também!
Enquanto o rei esfregava as mãos de contentamento, feliz pela filha continuar morando com ele para sempre, a princesinha se debulhava em lágrimas. Ela gostava de seu pai, mas queria formar uma linda família, ter um marido bom e honesto e filhos queridos e bonitos.
Um dia, quado a menina princesa chorava na sacada do castelo, ela viu se aproximar um poeta. Era um jovem simples, vestido com roupas simples e carregando um pequeno baú. Ele olhava para a princesa com os olhos e o sorriso mais lindos do mundo. A princesa se apaixonou por ele. Ele se apaixonou pela princesa. E ela ficou triste, porque ninguém no mundo jamais conseguiria encher a sala do trono com qualquer coisa.
Mas o jovem poeta tentou. Bateu na porta do castelo: TOC, TOC, TOC! O rei atendeu feliz. Sabia que ninguém conseguiria cumprir o desafio e contente e feliz deixou o jovem poeta tentar.
O poeta esperou anoitecer. Abriu seu baú e tirou de dentro dele uma porção de velas que acendeu uma a uma. Então... o salão se encheu de luz, do chão até o teto. Sim, finalmente o salão estava cheio... cheio de LUZ!
Mas o poeta ainda fez mais. Declamou a poesia mais linda do mundo, que ele havia escrito para sua amada princesa... e o salão se encheu... se encheu da VOZ do poeta. Sim, com luz e voz o poeta conseguiu cumprir o desafio do rei.
E o rei teve que dar o braço a torcer: casou sua filha com o jovem e sensível poeta!
E, para terminar, toda a galerinha que ouviu a história participou de um sorteio superdiferente. Vocês acreditam que todos no sorteio ganharam livros?! Hehehehehehe... pois foi isso que aconteceu!
Mario Urbanet
Albena Ivanovitch-Lair
Editora Companhia das Letrinhas
2 comentários:
Adorei! Adorei! Essa historinha e a atenção das crianças pra ela foi totalmente satisfatória :)
Eba!
Uma história cheia de encantamentos como só as crianças e os corações sensíveis sabem compreender.
Abraços
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